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Argentina não fará mais parte dos Brics e deve se alinhar aos EUA

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Argentina não fará mais parte dos Brics e deve se alinhar aos EUA

O presidente Javier Milei, que assumiu no dia 10 de dezembro, enviou carta aos demais países do grupo comunicando oficialmente a desistência.

Um ofício foi encaminhado por Milei para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Existe a intenção de alinhamento com os Estados Unidos.

Os cinco membros haviam decidido, na última cúpula do bloco em agosto, expandir os Brics. Outros seis países foram incluídos: Argentina, Árabia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Irã.

Na carta, Milei explica que as diretrizes da política externa diferem “em muitos aspectos” daquelas estabelecidas pelo governo do ex-presidente peronista Alberto Fernández.

Na campanha presidencial, Milei e sua equipe já haviam manifestado a intenção de não dar continuidade à entrada da Argentina no grupo.

Depois de sua posse, porém, ele não havia mais mencionado o tema.

Em paralelo, o novo presidente já havia mandado ofício à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) com o compromisso de acelerar os processos necessários para incluir a Argentina no grupo.

A OCDE reúne as economias mais avançadas do planeta, sob a liderança dos Estados Unidos e da Europa, e decidiu aceitar as candidaturas de seis países no ano passado: Argentina, Brasil, Peru, Bulgária, Croácia e Romênia.

O processo de adesão plena costuma levar de quatro a seis anos. Depende muito do ritmo de incorporação de acordos, convênios e regras exigidas pela OCDE nas legislações de cada país.

 
 
 
 

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